quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Comunidades e associações unidas para evitar injustiça na região

Política de bastidores vai afetar milhares de pessoas na região de Osório e Maquiné

A reunião das quatorze entidades de classe, associações de moradores e pequenos agricultores escancarou a gravidade da situação em Osório e Maquiné. No sábado, 06 de agosto, seus representantes reuniram-se na sede da Associação de Aguapés, em Osório para mais uma etapa de mobilização. Afetados por uma surreal desapropriação de suas propriedades, as comunidades de pequenos agricultores envolvidos selaram aliança com as entidades comerciais da região. A inacreditável área de 4.564,4284 hectares reivindicada pela associação quilombola local equivale a cerca de 4.600 campos de futebol e inclui – inclusive - o túnel de Osório e até um trecho da BR 101.


Todas as associações representadas ficaram preocupadas com o impacto sócio-econômico na região. A ASSOCIC - Associação dos Construtores e Incorporadores de Capão da Canoa, por exemplo, destacou que muitos dos insumos para obras vem de briteiras e indústrias de artefatos de cimento localizados na localidade de Morro Alto. Da mesma forma, os representantes do comércio enfatizaram a questão de tratar-se de uma área muito ativa economicamente, em função da quantidade de pequenas propriedades de hortigranjeiros. As entidades também ressaltaram a importância do turismo na movimentação do comércio da região. O encontro contou com a participação e adesão da Sociedade da Terra de Rio Pardo, através de seu presidente Adair Panta. Rio Pardo vive problema semelhante que afeta diretamente cerca de 120 famílias, totalizando aproximadamente 500 pessoas.

Desta forma, as associações reunidas decidiram organizar atividades em prol de uma forte cobrança de posicionamento das autoridades da região. Na sequência foram discutidas também as próximas ações de mobilização e sensibilização de autoridades públicas.

Fonte: http://comunidadeaguapes.blogspot.com

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